
Revelamos aqui os 7 principais erros que quase todos cometem no início de sua jornada no mundo das trilhas e viagens. Se identifica com algum?
Aprender com os erros é uma característica humana considerada um dos melhores caminhos para o crescimento pessoal e profissional.
Mas, será que é necessário errar para aprender? Ou podemos nos informar e nos preparar para minimizar possíveis imprevistos ruins que possam vir a ocorrer?

Claro que não precisamos sempre errar para aprender. Podemos, devemos nos informar e nos preparar para tudo: temos essa liberdade de escolha. Afinal, para que dificultar, se podemos facilitar?
Uma experiência mais agradável onde não ocorram imprevistos negativos seria muito MELHOR e MAIS INTERESSANTE, não acha? FATO!
Acompanhando a evolução de muitos trilheiros e viajantes e, por minhas próprias experiências, tentativas frustradas, erros e acertos, listo aqui os 7 principais erros cometidos por iniciantes em trilhas e viagens:
- Deixar de trilhar/viajar por medo de ir sozinho (a) ou por não conhecer ninguém
Este é o primeiro obstáculo para quem nunca trilhou ou viajou e/ou não conhece este mundo fascinante. Desde nosso nascimento vivemos em grupos familiares e de amigos, que nos geram segurança. À medida que nos tornamos adultos, temos que aprender a lidar com outros grupos sociais e o medo da não aceitação nestes grupos ou de ficar solo(a) é real.

O que a grande maioria não sabe é que as pessoas que buscam trilhar e viajar são pessoas que querem distância dos seus problemas cotidianos (estresse familiar, trabalho desgastante entre outros) e estão em busca de uma realidade que os faça sentir emoções privilegiadas e verdadeiras, sem julgamentos. Querem aproveitar o que há de melhor em todos os sentidos.

E quando as trilhas e viagens acontecem, vemos essas conexões nitidamente: as melhores vibrações, as melhores energias e pessoas conectadas a esse estilo de vida, querendo segui-lo até o final de suas vidas. Como resultado disso, surgem grandes e verdadeiras amizades e uniões muito bem sucedidas.

2. Acreditar que todos os que se dizem profissionais são profissionais de verdade
A internet e as redes sociais nos bombardeiam com informações, assuntos, imagens, pessoas, empresas e serviços dos mais variados tipos. Através dos mecanismos de busca, personalizam o marketing e direcionam anúncios pagos sobre as pesquisas que efetuamos.
Não diferente acontece quando procuramos por agências de Ecoturismo e viagens. Cabe a nós fazer um filtro e buscar informações verdadeiras, profissionais qualificados, serviços que nos atendam da maneira como esperamos.

(Fonte: O Globo)
Decidiu trilhar e viajar? Escolha uma empresa séria para te conduzir, que lhe ofereça boas condições, suporte, cuidado com detalhes. Nem sempre o preço baixo é a melhor opção de escolha, pois o barato pode sair caro. Coloque na balança os prós e contras, e foque sempre na qualidade!
A empresa faz atividades em altura? Verifique se os profissionais são qualificados, por exemplo. Tem uma trilha de maior dificuldade? Qual o nível de conhecimento dos responsáveis? Se não tiverem, contratam pessoas especializadas?

Converse com pessoas do meio, pesquise em grupos de redes sociais, veja os relatos e as experiências das pessoas com a empresa e seus profissionais. Pergunte e busque informações. Concentre-se em serviços de qualidade, que prezem por sua segurança e procure por pessoas qualificadas no ramo. Assim, você garante uma experiência de trilhas e viagens tranquila e sem imprevistos negativos em sua jornada.
3. Respeite seu corpo e suas limitações
Outra lição que aprendemos é que, talvez o nosso corpo não aguente tanto o quanto achamos, principalmente com a atual situação de pandemia e seus reflexos: o home office, sedentarismo etc.
Essa questão é bastante séria, pois pode causar consequências irreversíveis, como lesões, entre outros sérios problemas, dependendo do limite ultrapassado. Não queira subir uma montanha se você não faz nenhuma atividade física logo de cara. Um bom condicionamento físico é muito importante para um excelente desempenho em qualquer atividade física. Faça um treino!

Informe-se sobre os níveis de dificuldade de cada trilha ou viagem e certifique-se de que está preparado(a) para tal. Pesquise sobre o local, veja as limitações físicas, obstáculos, nível de dificuldade. Não queira exigir de seu corpo um esforço para o qual ele não está preparado. Ter precaução é diferente de querer romper limites e barreiras físicas e emocionais.
4. Sair comprando roupas e equipamentos achando que sabe e entende tudo
Fator real também neste quesito: o barato pode sair caro. Se o caro não é possível no momento, pesquise por opções similares, mas que lhe garantam conforto e não te deixem na mão.

Antes de gastar, veja com qual frequência irá usar. Não adianta comprar um item de alto valor se irá utilizar somente uma vez por ano (não ser que você queira e possa gastar).
Pergunte aos profissionais, peça dicas. Comece com os itens essenciais.
Além disso, certamente você conhecerá muitas pessoas que passaram por várias experiências em sua trilha e/ou viagem que poderão te ajudar a fazer suas próximas escolhas.
5. Ser confiante demais e arriscar a trilhar e viajar sozinho e sem nenhum preparo
Já vi muitas pessoas visitar lugares sem nenhum tipo de preparo (sem roupas e equipamentos adequados ou sem conhecimento nenhum sobre o local escolhido, por exemplo) por custos elevados de agências ou contratação de guias.

Seja por questões financeiras ou até mesmo pelo simples fato de querer se aventurar sem a ajuda de ninguém, ficam as seguintes reflexões:
Aprender com os erros é a melhor opção?
Informação e busca por profissionais não valem mesmo a pena?
Se estiver sozinho(a) e se machucar, por exemplo, o que faria?
Para refletir mais ainda assista os filmes “Livre”, “127 horas” e “Gabriel e a Montanha”, que estão na lista do post “Filmes, séries e documentários para refletir e inspirar”.
Se for sozinho (a), comunique ao menos sua localização, data de chegada e volta para que pessoas próximas e conhecidas fiquem tranquilas, e para que você se sinta mais seguro ou tenha chance de ser encontrado/socorrido se imprevistos ocorrerem.
6. Abrir mão de itens de emergência
Monte um kit básico de emergência. Faça adaptações de acordo com o tipo de trilha ou viagem, mas leve sempre contigo. Alguns exemplos de itens para um kit básico de emergência: agulha e linha, capa de chuva, remédios de uso pessoal, lanterna, carregador portátil de celular.

Imprevistos que podem ocorrer (exemplos):
- Rasgar ou descosturar a sua calça durante as atividades
- Chuva
- Picadas de insetos (se sabe que tem alergia, sempre leve antialérgicos)
- A trilha ou viagem se estender e anoitecer
- Acabar a bateria do seu celular

7. Esquecer de vivenciar a experiência

Quem não quer aquela foto perfeita, que irá “bombar” em suas redes sociais?
Sim, faça muitos registros através de fotos e imagens. Mas tenha equilíbrio e bom senso. Já vi muitas pessoas ocupando todo o tempo da trilha ou viagem com fotos e, também procurando por sinal para imediatamente fazer suas postagens.
Não se esqueça de que aquele momento também é único: vivencie a paisagem, os sons, respire o ar puro, converse com as pessoas ao seu redor, ouça as histórias de vida e conte as suas também!

Se identificou com algum desses erros? Conte sua história na área de comentários. Tem mais sugestões? Registre também! Todas elas são muito bem-vindas!
Afinal, o que nos custa ajudar ao próximo, não é mesmo? Leia também o nosso post com as dicas essenciais para uma trilha de sucesso.
Se alguma destas dicas ajudar uma única pessoa que for, já será o suficiente!
Excelentes trilhas e viagens para você!
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